segunda-feira, 14 de maio de 2012

Experiências



Cobra de Papel


Material necessário:

· Cartão fino ou papel grosso;
· Uma tesoura;
· Uma lâmpada;
· Um lápis;
· Cordel.
Procedimento experimental:
·         Desenhar uma cobra enrolada em cartão fino ou em papel grosso, num pedaço de cartolina, por exemplo;
·         Recortar a cobra enrolada e atar um cordel à sua “cauda”;
·         Suspender a cobra sobre uma lâmpada acesa ou sobre um aquecedor ligado.
O que se observa:
 A cobra dança.
Explicação:
O ar quente é menos denso do que o ar frio, subindo. O ar em movimento faz com que a cobra se mexa.
Para construíres um suporte para a cobra:

· Com um alfinete, fixa a cabeça ao lado da borracha de um lápis, deixando que se enrole à volta do mesmo;
· Introduz o lápis no buraco central de um carrinho de linhas.
 
 A Resistência dos Ovos

As cascas dos ovos são frágeis, não são? Mas serão mesmo?

Material necessário:
· 4 meias cascas de ovos;
· Uma tesoura;
· Fita-cola;
· Latas.
Procedimento experimental

· Enrolar a fita-cola à volta da secção média de cada meia casca de ovo;
· Com a tesoura, aparar as cascas, de modo a que cada peça tenha uma borda;
· Uniforme;
· Voltar as quatro meias cascas para cima, de modo a formarem um quadrado;
· Colocar uma lata em cima das cascas, segurando-a na vertical;
· Continuar a colocar as latas, umas em cima das outras, até que as cascas se partam.
O que se observa:
 As “frágeis” cascas de ovo podem suportar um peso surpreendente.
Explicação:
O segredo da resistência das cascas de ovo está na forma. Não existe nenhum ponto das estruturas das cascas que suporte todo o peso que se encontra assente nelas. O peso é distribuído ao longo das paredes curvas até à base mais larga.



Cola sem cola

Reagentes:
  • 3g de hidróxido de bário;
  • 3g de tiocianato de amónio.
Procedimento experimental:
Introduzir os dois sólidos, hidróxido de bário e tiocianato de amónio, num gobelé de 250 cm3 sobre um tabuleiro molhado com água. Mexer muito bem.
O que se observa:
O tabuleiro vem agarrado.





Esferovite

Material necessário:
· Uma tina de vidro;
· Acetona;
· Tiras de esferovite.
 
Procedimento experimental:
· Colocar dentro de uma tina de vidro uma boa quantidade de acetona;
· Empurrar a esferovite para dentro da tina;
· Quando a esferovite estiver reduzida a pouco, retirar a “pasta” residual da mesma da acetona e deixar secar; 
· Agitar o lenço, com a ajuda da pinça metálica, até que a chama se extinga.
O que se observa:
A esferovite dissolve-se em poucos segundos.
Depois de deixar secar o resíduo de esferovite, ele fica duro e pode, simplesmente, ser deitado ao caixote do lixo.
Explicação:
A acetona destrói as ligações entre as moléculas e liberta todo o ar aprisionado dentro das bolhas de esferovite.
O que é a esferovite?
A esferovite é a designação corrente do poliestireno expandido, uma espuma leve e rígida, constituída por pequenas esferas recheadas de ar. As propriedades isolantes e mecânicas da esferovite permitem a sua utilização para diversos fins como, por exemplo, para revestir electrodomésticos quando estes são embalados.
 


Faísca
Material necessário:
· Uma folha de jornal; 
· A tampa de metal de uma lata grande; 
· Um bocado de fio de plástico ou de lã.
Procedimento experimental:
· Esfregar vigorosamente uma folha de jornal seca com o fio de plástico ou de lã, durante cerca de trinta segundos;
· Colocar a tampa da lata sobre o jornal;
· Erguer o jornal segurando-o pelas extremidades, enquanto outra pessoa aproxima um dedo do metal.
 
 O que se observa:
Uma faísca!
Explicação:
Quando uma carga eléctrica passa entre dois objectos, o resultado é uma faísca. Ao esfregar o jornal, carrega-se o mesmo com electricidade estática. O toque da pessoa no metal faz com que a carga eléctrica salte do papel para a tampa metálica, que anteriormente não se encontrava carregada.
Fenómenos semelhantes:
Esfregar os sapatos num tapete e de seguida colocar a mão no puxador de uma porta.
O relâmpago é uma enorme faísca eléctrica originada quando cargas eléctricas saltam de uma nuvem para outra ou de uma nuvem para o solo.


 


Mini erupção vulcânica
  Será fácil produzir um pequeno vulcão em casa?
Reagentes:
· Bicarbonato de sódio (ou fermento);
· Detergente da roupa (de qualquer marca);
· Corante amarelo;
· Corante vermelho; 
· Vinagre.
Material necessário:
· Garrafa de vidro transparente;
· Espátula;
· Tabuleiro de madeira;
· Modelo de cone vulcânico (de gesso ou argila), não muito inclinado.
Procedimento experimental:
1.Para preparar a lava juntar, num copo, pequenas proporções de:
· Bicarbonato de sódio (ou fermento);
· Detergente da roupa;
· Corante amarelo;
· Corante vermelho.
2.  Para completar esta “mistura vulcânica”, colocar vinagre no modelo de cone vulcânico, até um quarto da sua altura.
· Juntar a mistura do copo com o vinagre, para desencadear a mini erupção vulcânica;
· Observar o resultado.
O que se observa:
Ocorre a simulação de uma erupção vulcânica.
Explicação:
Quando se adiciona a mistura ao vinagre, coloca-se em contacto o bicarbonato de sódio, que é uma substância alcalina, com o vinagre, uma substância ácida. 
A reacção entre eles origina milhões de bolhinhas de dióxido de carbono que arrastam consigo a "lava" do vulcão..

Sem comentários:

Enviar um comentário