quarta-feira, 6 de junho de 2012

Histórias Infantis



Meninos de todas as cores

Era uma vez um menino branco chamado Miguel, que vivia numa terra de meninos brancos e dizia:
É bom ser branco
porque é branco o açúcar, tão doce,
porque é branco o leite, tão saboroso,
porque é branca a neve, tão linda.

Mas certo dia o menino partiu numa grande viagem e chegou a uma terra onde todos os meninos eram amarelos. Arranjou uma amiga chamada Flor de Lótus, que, como todos os meninos amarelos, dizia:
É bom ser amarelo
porque é amarelo o Sol
e amarelo o girassol
mais a areia da praia.

O menino branco meteu-se num barco para continuar a sua viagem e parou numa terra onde todos os meninos são pretos. Fez-se amigo de um pequeno caçador chamado Lumumba que, como os outros meninos pretos, dizia:
É bom ser preto
como a noite
preto como as azeitonas
preto como as estradas que nos levam para
toda a parte.

O menino branco entrou depois num avião, que só parou numa terra onde todos os meninos são vermelhos.
Escolheu para brincar aos índios um menino chamado Pena de Águia. E o menino vermelho dizia:
É bom ser vermelho
da cor das fogueiras
da cor das cerejas
e da cor do sangue bem encarnado.

O menino branco foi correndo mundo até uma terra onde todos os meninos são castanhos. Aí fazia corridas de camelo com um menino chamado Ali-Babá, que dizia:
É bom ser castanho
como a terra do chão
os troncos das árvores
é tão bom ser castanho como um chocolate.
Quando o menino voltou à sua terra de meninos brancos, dizia:
É bom ser branco como o açúcar
amarelo como o Sol
preto como as estradas
vermelho como as fogueiras
castanho da cor do chocolate.

Enquanto, na escola, os meninos brancos pintavam em folhas brancas desenhos de meninos brancos, ele fazia grandes rodas com meninos sorridentes de todas as cores.









A lebre e a tartaruga


ra uma vez,
E

      Uma lebre que andava sempre a fazer troça da tartaruga porque ela andava muito devagar.
- Na verdade, não percebo porque te incomodas a ir a qualquer sítio - dizia a lebre com ar de escárnio - porque quando chegas seja onde for, já tudo acabou.
      E a tartaruga respondia:

- Talvez eu seja lenta, mas aposto que chego ao fim deste campo primeiro do que tu. Se quiseres fazer uma corrida comigo, posso provar-te que é assim.

      Vendo a vitória fácil, a lebre concordou e desatou a correr o mais depressa que podia, enquanto a tartaruga se arrastava.
      Isto aconteceu a meio de um dia muito quente, e daí a pouco a lebre começou a sentir um pouco de sono.

«Parece-me que vou dormir uma soneca debaixo daqueles arbustos - disse ela para consigo. - E mesmo que a tartaruga passe, apanho-a enquanto o diabo esfrega um olho

      A lebre deitou-se e daí a pouco estava ferrada no sono.
      E a tartaruga lá se ia arrastando debaixo do sol escaldante.
      Daí a muito tempo, a lebre acordou. Era mais tarde do que pensava, mas olhou em volta, confiante.

«Não consigo ver nem rasto da tartaruga.»
      E lá seguiu por entre as ervas e o trigo, galgando valados e moitas com a maior facilidade.
      Em poucos minutos dobrou o canto do campo e parou um momento para ver o sítio onde estava marcado o fim da corrida. E, a menos de uns metros da meta, lá estava a tartaruga, caminhando sempre em frente, passo a passo, cada vez mais perto do final da corrida.
      Com um enorme salto, a lebre lançou-se a galope. Mas já era tarde. Porque, embora se atirasse de um salto sobre a meta, a tartaruga tinha chegado primeiro do que ela.
- E agora, acreditas no que eu te disse? - perguntou a tartaruga.
       Mas a lebre estava demasiado cansada para responder. 


Com paciência e perseverança, tudo se alcança.







A princesa e o sapo




ra uma vez um príncipe que queria casar com uma princesa— mas tinha de ser uma princesa verdadeira. Por isso, foi viajar pelo mundo fora para encontrar uma, mas havia sempre qualquer coisa que não estava certa. Viu muitas princesas, mas nunca tinha a certeza de serem genuínas havia sempre qualquer coisa, isto ou aquilo, que não parecia estar como devia ser. Por fim, regressou a casa, muito abatido, porque queria uma princesa verdadeira.
E

Uma noite houve uma terrível tempestade; os trovões ribombavam, os raios rasgavam o céu e a chuva caía em torrentes — era apavorante. No meio disso tudo, alguém bateu à porta e o velho rei foi abrir.
Deparou com uma princesa. Mas, meu Deus!, o estado em que ela estava! A água escorria-lhe pelos cabelos e pela roupa e saía pelas biqueiras e pela parte de trás dos sapatos. No entanto, ela afirmou que era uma princesa de verdade.
- Bem, já vamos ver isso - pensou a velha rainha. Não disse uma palavra, mas foi ao quarto de hóspedes, desmanchou a cama toda e pôs uma pequena ervilha no colchão. Depois empilhou mais vinte colchões e vinte cobertores por cima. A princesa iria dormir nessa cama.
De manhã, perguntaram-lhe se tinha dormido bem.
— Oh, pessimamente! Não preguei olho em toda a noite! Só Deus sabe o que havia na cama, mas senti uma coisa dura que me encheu de nódoas negras. Foi horrível.
Então ficaram com a certeza de terem encontrado uma princesa verdadeira, pois ela tinha sentido a ervilha através de vinte edredões e vinte colchões. Só uma princesa verdadeira podia ser tão sensível.
Então o príncipe casou com ela; não precisava de procurar mais. A ervilha foi para o museu; podem ir lá vê-la, se é que ninguém a tirou.  






A Maria Castanha


     O céu estava cinzento e quase nunca aparecia o sol, mas enquanto não chovia os meninos iam brincar para o jardim.
Um jardim muito grande e bonito, com uma grade pintada de verde toda em volta, de modo que não havia perigo de os automóveis entrarem e atropelaremos meninos que corriam e brincavam à vontade, de muitas maneiras: uns andavam nos baloiços e nos escorregas, outros deitavam pão aos patos do lago, outros metiam os pés por entre as folhas secas e faziam-nas estalar – crac,crac – debaixo das botas, outros corriam de braços abertos atrás dos pombos, que se levantavam e fugiam, também de asas abertas.
     Era bom ir ao jardim. E mesmo sem haver sol, os meninos sentiam os pés quentinhos e ficavam com as bochechas encarnadas de tanto correr e saltar.
     Uma vez apareceu no jardim uma menina diferente: não tinha bochechas encarnadas, mas uma carinha redonda, castanha, com dois grandes olhos escuros e brilhantes.
- Como te chamas? – perguntaram-lhe.
- Maria. Às vezes chamam-me Maria Castanha .
- Que engraçado, Maria Castanha! Queres brincar?
- Quero.
Foram brincar ao jogo do apanhar.
A Maria Castanha corria mais do que todos.
- Quem me apanha? Ninguém me apanha!
- Ninguém apanha a Maria Castanha!
Ela corria tanto. Corria tanto que nem viu o carrinho do vendedor de castanhas que estava à porta do jardim, e foi de encontro a ele.
Pimba!
O saco das castanhas caiu e espalhou-as todas à reboleta pelo chão.
A Maria Castanha caiu também e ficou sentada no meio das castanhas.
- Ah. Minha atrevida! – gritou o vendedor de castanhas todo zangado.
- Foi sem querer – explicaram os outros meninos.
- Eu ajudo a apanhar tudo – disse Maria Castanha, de joelhos a apanhar as castanhas caídas.
E os outros ajudaram também.
Pronto. Ficaram as castanhas apanhadas num instante.
- onde estão os teus pais? – perguntou o vendedor de castanhas à Maria Castanha.
- Foram à procura de emprego.
- E tu?
- Vinha à procura de amigos.
- Já encontraste: nós somos teus amigos – disseram os meninos.
- Eu também sou – disse o vendedor de castanhas.
E pôs as mãos nos cabelos da Maria Castanha, que eram frisados e fofinhos como a lã dos carneirinhos novos.
Depois, disse:
- Quando os amigos se encontram é costume fazer uma festa. Vamos fazer uma festa de castanhas. Gostam de castanhas?
- Gostamos! Gostamos! – gritaram os meninos.
- Não sei. Nunca comi castanhas, na minha terra não há – disse Maria Castanha.
- Pois vais saber como é bom.
E o vendedor deitou castanhas e sal dentro do assador e pô-lo em cima do lume.
Dali a pouco as castanhas estalavam… Tau! Tau!
- Ai, são tiros? – assustou-se a Maria Castanha, porque vinha de uma terra onde havia guerra.
- Não tenhas medo. São castanhas a estalar com o calor.
Do assador subiu um fumozinho azul-claro a cheirar bem.
E azuis eram agora as castanhas assadas e muito quentes que o vendedor deu à Maria Castanha e aos seus amigos.
- É bom é – ria-se Maria Castanha a trincar as castanhas assadas.
- Se me queres ajudar podes comer castanhas todos os dias. Sabes fazer cartuchos de papel?
     A Maria Castanha não sabia mas aprendeu.
   É ela quem enrola o papel de jornal para fazer os cartuchinhos onde o vendedor mete as castanhas que vende aos fregueses à porta do jardim.







A menina e o macaco


     Era uma vez um macaco que vivia com um homem que não era muito amigo dele.

      Um belo dia em que o homem não estava em casa o macaco decidiu ir dar um passei e encontrou uma menina a brincar num jardim,ele a medo e com muita vergonha lá se foi aproximando da menina e perguntou se podia brincar com ela.
     A margarida olhou para o relógio e disse ser tarde e que tinha que ir para casa,o David ficou muito triste pois não queria voltar para casa do homem que não era amigo dele então a menina teve uma ideia… Que tal ires comigo para minha casa e assim podemos brincar todos os dias?O David ficou felicíssimo com a ideia e la foi com a Margarida para casa dela,quando chegaram o David ficou encantado com tantos brinquedos e correu a brincar com tudo e deixou tudo desarrumado.
     O pai da menina ao chegar a casa e vendo tamanha desarrumação estranhou,porque a menina costumava arrumar tudo,chamou a e perante a atrapalhação da mesma logo o David apareceu e confessou ter sido o autor de tamanha balburdia,a Margarida ficou muito assustada com receio que o David não pudesse ficar com ela,mas mas o pai perante a aflição da Margarida decidiu que se o David arrumasse todos os brinquedos poderia ficar.
     E assim o David aprendeu a lição brincou muito e viveu com a menina para sempre.





Outras:
























    A menina aceitou disse que se chamava Margarida e o macaco disse que se chamava David,a menina ficou muito feliz porque gostou muito do nome dele.
     Foram brincar e nem deram plo tempo passar.

quarta-feira, 30 de maio de 2012

Técnicas de Expressão Plástica

Carimbagem

- Com carrinhos de brincar;
  
- Com balão;
 


- Com um copo;







Colagem





- Com coffetis




- Com lã;

- Com papel de lustro e soufllan;
  














Dobragem


- Origami;



























Modelagem



- Com plasticina;














Pintura

- Com giz;

- Com tinta e pincel;

- De sopro;




Recorte e Colagem